Nadador Gabriel Santos é inocentado por doping e pode voltar competir

Gabriel Santos ficou impossibilitado de disputar o Mundial de Esportes Aquáticos de Gwangju, na Coreia do Sul, no ano passado

Onadador brasileiro Gabriel Santos, de 23 anos, está livre de uma punição de um ano por um caso de doping e já pode voltar a competir imediatamente. Nesta sexta-feira, a Corte Arbitral do Esporte (CAS, na sigla em inglês) decidiu que não houve falha ou negligência do atleta em um exame antidoping realizado em maio do ano passado.

Gabriel Santos foi reprovado em um teste de urina surpresa colhido pela Fina (Federação Internacional de Natação, na sigla em inglês) em 20 de maio, após prova disputada em São Paulo, que acusou resultado positivo para o uso da substância clostebol, que é um esteroide anabolizante sintético, proibido pela Agência Mundial Antidoping (Wada, na sigla em inglês).

A defesa de Gabriel Santos alegou que o nadador foi vítima de contaminação involuntária, que poderia ter ocorrido por meio do uso de uma toalha ou uma peça de roupa do seu irmão Rodrigo Santos dias antes do exame que ele realizou no dia 20 de maio. No caso, a substância clostebol está presente em um creme pós-barba que é utilizado por Rodrigo.

Em seu comunicado oficial, emitido nesta sexta-feira, o CAS disse que “por unanimidade constatou que, nas circunstâncias deste caso, nenhuma falta ou negligência deve ser atribuída ao atleta pela violação da regra antidoping. Consequentemente, o período de um ano de inelegibilidade imposto pelo Painel de Doping da Fina sobre Gabriel Da Silva Santos foi eliminado e não está mais em vigor”, afirmou.

Por causa da suspensão, Gabriel Santos ficou impossibilitado de disputar o Mundial de Esportes Aquáticos de Gwangju, na Coreia do Sul, no ano passado, e desfalcou a equipe brasileira do revezamento 4×100 metros livre que terminou a final em sexto lugar, que foi considerado decepcionante para o País. Um dos principais velocistas da natação brasileira na atualidade, ele era considerado titular do quarteto nacional do 4×100 metros e em 2017 ajudou o Brasil a conquistar a histórica medalha de prata nesta prova no Mundial de Budapeste, na Hungria.

A suspensão também tirou o nadador dos Jogos Pan-Americanos de Lima, no Peru. A sanção de oito meses aplicada inicialmente apontava que a mesma começaria a valer a partir do período retroativo de 20 de maio, data do seu exame antidoping, e iria até o dia 19 de janeiro de 2020.

Entretanto, uma nova sentença anunciada em julho do ano passado, após revisão por parte da Fina, confirmou que a suspensão, ampliada de oito meses para um ano, começou a ser cumprida apenas no dia 19 de julho e tinha validade até 19 de julho de 2020. Assim, caso não conseguisse reverter esta decisão, o velocista ficaria sem chances de disputar os Jogos de Tóquio-2020, pois a seletiva olímpica para a competição ocorrerá em abril.

Três dias depois de ter sido suspenso por oito meses, em punição aplicada pela Federação Internacional de Natação (Fina) por seu envolvimento em um caso de doping, o nadador brasileiro Gabriel Santos teve a sua sentença revista pela entidade nesta segunda-feira, quando foi confirmado que a sua pena foi ampliada para um ano sem poder competir.

O atleta do Esporte Clube Pinheiros foi julgado inicialmente na sexta-feira em um hotel de Gwangju, cidade que é a sede do Mundial de Esportes Aquáticos, na Coreia do Sul, onde ele estava junto com a equipe da seleção brasileira de natação para disputar a competição. Naquele dia, o brasileiro foi punido com oito meses de gancho por ter sido reprovado em um teste de urina surpresa colhido pela Fina em 20 de maio, após prova disputada em São Paulo, que acusou resultado positivo para o uso da substância clostebol, que é um esteroide anabolizante sintético, proibido pela Agência Mundial Antidoping (Wada, na sigla em inglês).

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