Um necessário aviso à Braskem dos moradores das áreas de risco

66 moradores das áreas de risco da Braskem se negam a deixar suas casas

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TNM/Ricardo Mota

O texto abaixo veio como comentário à matéria postada neste blog, assinado por José da Silva.
Pode não ser este o verdadeiro nome do autor, mas pela clareza da explicação, creio, deve ser publicado neste espaço como um aviso à Braskem sobre as dificuldades ainda enfrentadas pela empresa, inclusive para fechar os acordos compensatórios.

Caro Ricardo, importante avaliar se realmente se negam ou estão sofrendo dificuldades em virtude da burocracia e desorganização das empresas contratadas pela Braskem. Eu mesmo tive que enviar o mesmo documento 5 VEZES.

Cada ligação ou reunião é uma informação diferente que nos é repassada. Sem falar no despreparo dos facilitadores, confusos, sem experiência, sem o devido preparo para atuar em situações como essa.

66 moradores das áreas de risco da Braskem se negam a deixar suas casas

Tem avançado bastante o acordo de desocupação das áreas de risco, firmado em janeiro entre a Braskem, a Defensoria Pública, o MPF e o MPE – homologado pela Justiça Federal.
Segundo relatório apresentado pela mineradora no último dia 31, dos 4.798 imóveis relacionados entre as partes, nada menos do que 4.286 já foram desocupados ou estão na iminência de sê-lo – com agendamento marcado.

Quase 500 devem seguir o mesmo caminho, segundo informou a Braskem às instituições envolvidas no acordo, já que há o entendimento entre as partes.
Entretanto, 66 moradores da área de resguardo (13), na encosta do Mutange (22), no Bom Parto (6), na adjacência da área de resguardo (25) se negam a deixar suas casas e não aceitam discutir o que foi acordado (nenhum no Pinheiro).

A decisão sobre o futuro dessas famílias caberá ao juiz federal Frederico Dantas, que homologou o documento assinado conjuntamente pela Braskem, Defensoria, MPE e MPF. O que deve ocorrer brevemente, em função da chegada da temporada de chuva.

Há, também, a expectativa de que avancem os acordos de compensação entre os donos dos imóveis e a mineradora.

Em tempo
Hoje faz um ano que Defensoria e MPE ingressaram com a ACP que resultou no acordo com a Braskem.

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TNM – Enquanto isso Central do Morador paralisou as atividades alegando a prevenção ao Corona Virus.

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