O plano de Guedes para destruir o Brasil

Guedes propôs “destruir pequenas empresas, para fortalecer os granes conglomerados econômicos”; propôs reduzir o auxílio-pandemia para 200 reais, que era o valor aprovado pelo governo e que foi modificada para 600 reais pela oposição, e propôs “vender essa porra de Banco do Brasil”.

Blog do Bob

Notícias sobre Paulo Guedes | VEJA
TNM/Roberto Villanova

Pior que os palavões, a reunião do dia 22 de abril, convocada pelo presidente Jair Bolsonaro, escancarou a trama do ministro da Economia, Paulo Guede, que vai levar o Brasil à destruição.

Guedes propôs “destruir pequenas empresas, para fortalecer os granes conglomerados econômicos”; propôs reduzir o auxílio-pandemia para 200 reais, que era o valor aprovado pelo governo e que foi modificada para 600 reais pela oposição, e propôs “vender essa porra de Banco do Brasil”.

O ministro esqueceu, ou então quis provocar mesmo, que o filho do general Hamilton Mourão, vice-presidente, é funcionário de carreira do Banco do Brasil

Mais grave, o ministro não levou em consideração que o Banco do Brasil está presente onde bancos privados não aceitam estar; também não levou em consideração o papel social que o Banco do Brasil exerce – o ministro só tem compromisso com o capital financeiro privado externo.

Só para avivar na memória, Paulo Guedes é um dos signatários do plano econômico que arruinou o Chile e provocou manifestações dos arruinados. Essa mesma ideia que levou o Chile à destruição, Guedes quer implantar no Brasil.

Há risco também com as universidades públicas, que estão na mira de Guedes, até porque a irmã dele, Elizabeth Guedes, é a líder da associação das universidades privadas, um fabuloso mercado de produção de diplomas, sem compromisso com o social e as pesquisas.

A ordem do ministro é para o chamado “estado mínimo”, daí a reação contrária de Guedes à adoção pelo governo de uma espécie de Plano Marshal para ajudar a reerguer a economia dos estados no pós-pandemia.

Vale lembrar também que Guedes já liberou 1 bilhão e 200 milhões de reais para “ajudar os bancos” a enfrentarem a crise causada pela pandemia do coronavírus.

O que a reunião do dia 22 do mês passado mostrou de mais grave e estarrecedor, foi que há um plano diabólico para destruir o serviço público – aliás, o Guedes também disse que colocou uma bomba na mão do servidor público, que ficará sem reajuste salarial até 2021.

Há quem acredite que as Forças Armadas não permitirão que os planos de Guedes sejam implementados e essa é a única esperança. Tomara que não permitam mesmo, porque são planos que levarão o país à miséria e à convulsão social, iguais levaram o Chile, cujo plano econômico o Guedes ajudou a fazer e implementar, resultando com os chilenos indo à bancarrota.

Veja também: