O subtenente reformado da Polícia Militar do Rio de Janeiro, Fabrício Queiroz, quer fazer delação premiada e contar o que sabe sobre o esquema das “rachadinhas” na Assembléia Legislativa carioca envolvendo o então deputado estadual Flávio Bolsonaro.
TNM/Roberto Villanova
Flávio foi beneficiado com uma decisão ilegal do Tribunal de Justiça, concedendo-lhe foro privilegiado, que retirou da primeira instância o julgamento dos seus processos, apesar da decisão contrária do Supremo Tribunal Federal.
A decisão do TJ carioca deverá ser derrubada.
Sentindo-se só e preocupado com a sua própria integridade física, Queiroz está disposto a fazer a delação premiada, desde que sua esposa, Márcia Oliveira de Aguiar, que está foragida há uma semana, não seja presa.
Queiroz teme ser morto, como aconteceu com o ex-capitão do BOPE da PM carioca, Adriano Nóbrega.
A delação de Queiroz preocupa, porque o Ministério Público vai exigir que ele conte sobre as ordens que recebeu e não as ordens que deu, ou seja, delate quem lhe dava as ordens.
A semana começa com essa expectativa.