Castán lamenta pouco contato entre o grupo do CSA: ‘É o mais difícil’

Zagueiro da equipe azulina disse que, em razão do distanciamento social, os atletas não usam as dependências do CT como antes

Zagueiro Luciano Castán: “A gente vive um momento complicado”

Zagueiro Luciano Castán: “A gente vive um momento complicado” | Matheus Pimenta – Ascom CSA
A volta dos treinamentos está sendo diferente. O mundo ainda está tentando lidar com a pandemia do novo coronavírus e, por isso, medidas sanitárias estão sendo adotadas pelos clubes nas suas atividades. No CSA não é diferente e o zagueiro Luciano Castán disse que a equipe maruja vem fazendo bem o trabalho.
“A gente vive um momento complicado. Creio que o CSA está fazendo o seu papel. Diante de todos os protocolos que nos exigiram, o CSA tem cumprido todos. Todos os funcionários foram testados e as medidas estão sendo tomadas para que a gente possa treinar com segurança”.
Em entrevista coletiva, Castán afirmou que o distanciamento social tem sido o ponto mais difícil, já que, antes da pandemia, todos treinavam juntos e compartilhavam as dependências do Centro de Treinamento. Agora, com as restrições, eles precisam estar afastados.
“O mais difícil é não poder ter a reaproximação. Nessa volta tivemos que separar os grupos. A gente já chega com a roupa de treino, não tem o contato de vestiário, aquela resenha”, completou o jogador azulino.
BRUNO ELOGIA CT
O CSA teve que deixar o histórico CT do Mutange em março, mas vai construir outro. Enquanto isso, o clube vai ficar instalado no CT Nelson Feijó, na Via Expressa, onde está treinando desde o dia 23 de junho, e os jogadores tiveram a oportunidade avaliá-lo.
O goleiro Bruno Grassi, por exemplo, fez muitos elogios à estrutura do novo local: “Vejo o novo CT com muita qualidade. O CSA reformou um antigo espaço do Corinthians-AL e ficou uma estrutura excelente. Os campos, academia, departamento médico e vestiários também ficaram bem legais. Como já falei em outras oportunidades, o clube dá todas as condições para nós e estou gostando bastante”.
Os mais de três meses longe dos gramados têm complicado o ritmo de jogo dos atletas. Para os goleiros, é preciso estar com os reflexos em dia.
O catarinense Grassi, 33 anos, contou ao GloboEsporte.com o que vem fazendo para recuperar a forma. “É natural que se tenha uma perda de ritmo. Nesse período eu segui treinando com meu personal e participei das atividades por videoconferência que o clube proporcionou, mas, mesmo assim, existem perdas, como o tempo de bola. Então, a parte técnica é um dos principais pontos a se aprimorar nessa volta. Mas ainda há um tempo até a retomada das competições. Com isso, dá para ganhar ritmo”.
Ele disse que, até agosto, o grupo do CSA estará bem preparado para a estreia na Série B.
“A falta de ritmo deve ser o principal inimigo dos goleiros nesse início. É muito difícil um atleta de alto rendimento ficar três meses sem atuar. É uma situação bem atípica. Mesmo na rotina normal, quando se tem um mês de férias, eu sempre procuro realizar um tempo de treino. Mas para a Série B acho que isso já vai ser superado. Até pela previsão do começo ser em agosto”, encerrou.
* Sob supervisão da editoria de Esportes.

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