Triste Brasil. Oh! Quão vergonhoso e dessemelhante

O presidente do Superior Tribunal de Justiça, João Otávio de Noronha, protagonizou uma decisão inédita na história do Direito mundial.

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João Otávio de Noronha, protagonizou uma decisão inédita na história do Direito mundial. Ele “mandou soltar” uma foragida da justiça, que não foi presa exatamente porque está foragida.

TNM/Roberto Villanova

João Otávio Noronha, presidente do Superior Tribunal de Justiça Foto: Ailton de Freitas/Agência O Globo

O presidente do Superior Tribunal de Justiça, João Otávio de Noronha, protagonizou uma decisão inédita na história do Direito mundial. Ele “mandou soltar” uma foragida da justiça, que não foi presa exatamente porque está foragida.
Isso não existe, não se explica e não se justifica, exceto se é mesmo verdade que Noronha espera ser indicado pelo presidente Jair Bolsonaro para o Supremo Tribunal Federal, este ano, na vaga do decano Celso de Mello, ou para o ano, na vaga do ministro Marco Aurélio Mello.
A decisão de Noronha colocou na rua o Fabrício Queiroz e também a mulher dele, Márcia Oliveira de Aguiar, que teve a prisão preventiva decretada, fugiu, mas agora foi beneficiada com a esdruxula decisão do presidente do STJ e já pode sair da toca e desdenhar dos demais mortais que não têm o privilégio da proteção do ministro.
Cabe lembrar que Noronha é o mesmo ministro do STJ que negou o pedido para soltar presos idosos e com bom comportamento, no Ceará, para preveni-los da contaminação pelo coronavírus.
Trite Brasil. Oh! Quão dessemelhante…

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