Resultados do estudo, no entanto, ainda não são conclusivos
Foto: EPA / Ansa – Brasil
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Os resultados, no entanto, ainda não são conclusivos. A pesquisa foi divulgada na revista PNAS, publicação oficial da Academia Nacional de Ciências dos EUA na semana passada, e comparou dados de países que fazem o uso do medicamento de uma forma mais abrangente, como o Brasil, com quem tem menor cobertura, como os Estados Unidos.
“Descobrimos que a mortalidade da Covid-19 nos estados de Nova York, Illinois, Louisiana, Alabama e Flórida (não vacinados) era significativamente maior que em estados de países que aplicam a BCG (Pernambuco, Rio de Janeiro e São Paulo, no Brasil; e Cidade do México, no México)”, diz o estudo.
Segundo os pesquisadores, somente após uma análise mais segura poderão relacionar a vacina à imunidade. Apesar disso, existe uma “associação consistente” entre a redução da quantidade de casos graves com a BCG.
Brasil
Uma iniciativa de um grupo de pesquisadores brasileiros também utiliza a vacina BCG como base em um estudo que tenta encontrar um medicamento para combater o novo coronavírus.
A pesquisa é realizada em conjunto pelas universidades federais de Minas Gerais (UFMG) e de Santa Catarina (UFSC), pelo Instituto Butantan, de São Paulo, e pelo Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Doenças Tropicais (INCT-DT). O trabalho tem a colaboração da Universidade de Cambridge, no Reino Unido, e do Instituto Karolinska, na Suécia.