Crateras em solo de bairros seriam maiores do que campo de futebol, diz pesquisador

Os estudos [da CPRM], chamados de exames de prospecção, são as investigações geofísicas, são investigações profundas.

MACEIÓ

Reprodução/TV Pajuçara
TNM/TNH1 com TV Pajuçara

De acordo com o estudo apresentado pelo Congresso Internacional de Geologia, pelo professor e engenheiro Abel Galindo Marques, as crateras criadas pela mineração que estão se abrindo nos bairros Pinheiro, Mutange, Bom Parto e Bebedouro são maiores que a dimensão de um campo de futebol.

Em entrevista ao programa Cidade Alerta Alagoas, da TV Pajuçara, Abel Galindo destacou entre as 35 minas espalhadas pelos bairros, algumas delas podem ter sido “emendadas” pela proximidade e formado um buraco maior do que o esperado.

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“Os estudos [da CPRM], chamados de exames de prospecção, são as investigações geofísicas, são investigações profundas. Então há quatro ou cinco tipos de investigação que eles aplicaram para então verificar o tamanho das minas lá embaixo”, disse o pesquisador.

“A CPRM teve acesso aos arquivos mostrando que tinham essas minas enormes. Você vê cavernas com 150 metros. Elas foram formadas por junção. Fizeram uma tão perto da outra que terminou juntando duas, até três mesmo, cavernas que eram para ter na faixa de 50 metros, foram se juntando, aí terminou criando uma caverna só”, continuou.

Ainda durante a entrevista, o professor falou sobre a possibilidade de reparo nos espaços deixados no solo das regiões.

“A solução é encher as cavernas, na época que estava dizendo achavam que era absurdo, e hoje é o que está se tomando providência. Eu sei que já tem um projeto, eles vão preencher aos poucos, já que cada caverna dessa leva um ano para ser enchida. Então é encher com areia, pedregulho ou pedrisco”, finalizou.

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