Vaticano assina novo protocolo com medidas anticorrupção Documento foi firmado por dois órgãos da Santa Sé

O prefeito da Secretaria para a Economia, padre Juan Antonio Guerrero, e Alessandro Cassinis Righini, revisor-geral interino das Contas do Vaticano, assinaram um protocolo de entendimento sobre a luta contra a corrupção, informou a Sala de Imprensa da Santa Sé
Documento foi firmado por dois órgãos da Santa Sé
Documento foi firmado por dois órgãos da Santa Sé

Foto: ANSA / Ansa – Brasil

O prefeito da Secretaria para a Economia, padre Juan Antonio Guerrero, e Alessandro Cassinis Righini, revisor-geral interino das Contas do Vaticano, assinaram um protocolo de entendimento sobre a luta contra a corrupção, informou a Sala de Imprensa da Santa Sé nesta sexta-feira (18).

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“As duas autoridades vão colaborar ainda mais estreitamente na identificação dos riscos de corrupção e na aplicação efetiva das regras recentemente aprovadas sobre transparência, controle e concorrência dos contratos públicos da Santa Sé e do Estado da Cidade do Vaticano”.

Segundo Cassinis, “este é mais um ato concreto que demonstra a vontade da Santa Sé de prevenir e combater o fenômeno corruptivo dentro e fora do Estado da Cidade do Vaticano, e que já conduziu a resultados importantes nos últimos meses”.

Por sua vez, o padre Guerrero ressaltou que “a luta contra a corrupção, além de representar uma obrigação moral e um ato de justiça, permite também combater o desperdício num momento tão difícil devido às consequências econômicas da pandemia, que afeta o mundo inteiro e afeta em particular os mais fracos, como o Papa Francisco tem recordado repetidamente”.

O novo protocolo é aprovado depois que, em junho passado, o presidente da Autoridade Vaticana de Informações Financeiras (AIF), Carmelo Barbagallo, e Cassinis aprovaram regras sobre transparência, controle centralizado e concorrência nos processos de adjudicação, com o objetivo de permitir uma melhor gestão dos recursos e reduzir o perigo de corrupção.

O AIF é o principal órgão de vigilância contábil da Santa Sé enquanto o Gabinete do Revisor-Geral foi criado pelo papa Francisco, em fevereiro do ano passado, como a “autoridade anticorrupção” da cidade-estado.

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