Maradona, que morreu nesta quarta-feira em sua casa na Argentina após um ataque cardíaco, se encontrou com o papa várias vezes no Vaticano, depois que Francisco foi eleito em 2013 o primeiro papa da América Latina.
“O papa foi informado da morte de Diego Maradona, ele se recorda das vezes em que o encontrou nos últimos anos com afeto, e vai evocá-lo em suas orações, como fez nos últimos dias quando foi informado de sua condição”, afirmou o porta-voz do Vaticano Matteo Bruni.
Francisco é torcedor de longa data do time de futebol de Buenos Aires San Lorenzo.
O site oficial Vaticano News publicou uma nota sobre a morte de Maradona, aos 60 anos, em sua primeira página, com uma manchete chamando-o de “poeta do futebol”. Classificou Maradona de “um jogador extraordinário, mas um homem frágil”, uma referência à sua luta contra as drogas.
Maradona viajou a Roma várias vezes para participar de jogos beneficentes chamados “Partidas pela Paz”, cujos lucros foram para uma instituição de caridade papal para educação em países em desenvolvimento e para as vítimas do terremoto de 2106 na Itália.
Certa ocasião, Maradona deu ao papa uma camisa assinada com uma dedicatória que dizia em espanhol: “Ao Papa Francisco, com todo o meu afeto e (votos de) muita paz no mundo.”