Ele revela que o custo desembolsado pelo governo paulista, em janeiro e fevereiro, foi de R$ 245 milhões por mês. “Nós assumimos esse valor. Com a decisão do STF, os 5.112 leitos que estavam homologados voltam à responsabilidade de pagamento do Ministério da Saúde”, afirmou.
Segundo Camila Pintarelli, procuradora do Estado, a intenção ainda é cobrar o ressarcimento do ministério. Jean Gorinchteyn, secretário da Saúde de São Paulo, reforça que mesmo com o não pagamento do governo federal, nenhum hospital deixou de receber leito e todos foram custeados neste ano pelo Estado. “O que queremos é usar esse recurso para continuar a investir na saúde”, explicou.
No embalo desta decisão liminar do STF, Doria avisou ainda que pretende judicializar uma outra questão da área de saúde, sobre a aquisição de seringas e agulhas. “Desde janeiro cobramos o Ministério da Saúde sobre isso, que faz parte do Plano Nacional de Imunização. O ministério não providenciou seringas e agulhas para os Estados, que estão usando suas reservas nas campanhas de vacinação. É obrigação do governo federal”, comentou.