TNM/RICARDO MOTA
Vale para a série “me engana que eu gosto”.
A PGR, de Aras, quer que o presidente da Câmara Federal, Arthur Lira, perca o mandato parlamentar por causa da sua condenação na justiça alagoana em decorrência da Operação Taturana (de 2007).
Ele já tem duas sentenças por improbidade – uma no primeiro graus e outra do Tribunal de Justiça, determinando – entre outras coisas – que ele perca do mandato.
Só que não: em 2018, uma liminar do desembargador Celyrio Adamastor possibilitou a candidatura de Lira – também de Paulão e Cícero Almeida – e o tema foi esquecido.
Agora, a PGR defende a manutenção da pena dada a Lira, assim se manifestando em parecer ao STJ.
É perda de tempo e dinheiro, mas ainda gente que acredita que isso pode resultar em alguma coisa pra valer.
Eis um trecho da sentença original:
“Com expressiva e assombrosa riqueza de detalhes os documentos colecionados no caderno processual apontam para a prática de atos de improbidade administrativa praticados pelo réu Arthur César Pereira de Lira. A soma da quantia relativa a verba de gabinete, comprovada nos autos, utilizada indevidamente para pagamento dos empréstimos realizados junto ao Banco Rural, totaliza R$ 182.830,22 (cento e oitenta e dois mil oitocentos e trinta reais e vinte e dois centavos)”.