Dirigentes da entidade não se curvam à gravidade da pandemia
Em que pese o descontrole da pandemia de covid-19 no Brasil, com número de mortes crescendo a cada instante e dezenas de milhares de novos casos por dia, a CBF nem sequer discute a hipótese de paralisação do futebol, a fim de diminuir os riscos de disseminação do coronavírus. O presidente da entidade, Rogério Caboclo, já deixou isso claro, várias vezes.
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Numa delas, em vídeo publicado esta semana pelo jornalista Venê Casagrande, do Jornal O Dia, Caboclo diz que os clubes estariam “fod*&%” se as competições organizadas pela CBF tivessem de ser adiadas em razão da covid-19.
Em conversa nessa quarta (20) com outros dirigentes da CBF, segundo o Terra apurou, Caboclo desdenhou da “pressão idiota” que, segundo ele, setores da imprensa vêm fazendo para que haja a suspensão de jogos oficiais no momento em que o recrudescimento da pandemia no Brasil chama a atenção do mundo inteiro.
Ele afirma que o protocolo da CBF para as competições nacionais é o suficiente. O documento, com medidas preventivas, auxilia jogadores e comissões técnicas, mas não abrange o quadro de arbitragem e outros tantos profissionais envolvidos na organização de uma partida válida pelo Brasileiro, como gandulas, maqueiros, motoristas, responsáveis pela iluminação, telão, sistema de som e gramado dos estádios, só para citar alguns exemplos.