Como se imaginava, o depoimento do ex-ministro Nelson Teich, “o breve”, não teve o mesmo impacto daquele que foi prestado pelo seu colega Luiz Henrique Mandetta. Mas foi esclarecedor sobre a receita do “infectologista” Bolsonaro para prevenção e tratamento da Covid-19.
TNM/Por RICARDO MOTA
De jeito nenhum, disse Teich, que perdeu o cargo, mas não perdeu a honra.
Já sentindo o peso dos depoimentos, Bolsonaro já deu o mote para a irascível rede social em seu apoio:
“É um vírus novo, ninguém sabe se nasceu em laboratório ou nasceu por algum ser humano ingerir um animal inadequado. Mas está aí. Os militares sabem o que é guerra química, bacteriológica e radiológica. Será que não estamos enfrentando uma nova guerra? Qual o país que mais cresceu o seu PIB? Não vou dizer para vocês.”
Claro que a turma do agronegócio não há de ter gostado nada de mais esta declaração – e não apenas ela -, até porque se China buscar outros parceiros comerciais, o Brasil vai se dar muito mal.
Este será o mote da sua turma nos próximos dias, repetida, repetida, repetida…
Quanto à CPI, se ela não apurar nada de nada, pelo menos poderia levantar os gastos do Tesouro com a cloroquina.
É um medicamento barato – e inservível para a Covid, dizem os do ramo, mas tem a escala, que faz o pouco virar muito.