- Disseminação da Covid-19 da Índia ao Nepal é “catástrofe humana”, diz agência
- Biden apoia quebra de patentes para vacina; Brasil é contra
- Família real divulga foto inédita da princesa Charlotte
- O papa Francisco divulgou nesta quinta-feira (6) sua tradicional mensagem pelo Dia Mundial do Migrante e Refugiado, celebrado anualmente em 26 de setembro, e pediu o fim dos “muros” e da “guerra” entre “nós” e os “outros”.
Segundo Francisco, “estamos todos no mesmo barco e somos chamados a empenhar-nos para que não existam mais muros que nos separam, nem existam mais os outros, mas só um nós, do tamanho da humanidade inteira”.
Ao falar diretamente para a instituição católica, o Pontífice diz que a Igreja é “chamada a sair pelas estradas das periferias existenciais para cuidar de quem está ferido e procurar quem anda extraviado, sem preconceitos nem medo, sem proselitismo, mas pronta a ampliar a sua tenda para acolher a todos”. Entre os citados das “periferias existenciais”, estão os migrantes, refugiados, vítimas de tráfico humano e deslocados.
Já no trecho em que cita o mundo em geral, Jorge Mario Bergoglio pontua que o “futuro das nossas sociedades é um futuro ‘a cores’, enriquecido pela diversidade e as relações interculturais” e que, por isso, “é preciso aprender a viver, juntos, em harmonia e paz”.
“Para alcançar este ideal, devemos todos empenhar-nos por derrubar os muros que nos separam e construir pontes que favoreçam a cultura do encontro, cientes da profunda interconexão que existe entre nós. Nesta perspectiva, as migrações contemporâneas oferecem-nos a oportunidade de superar os nossos medos para nos deixarmos enriquecer pela diversidade do dom de cada um”, ressalta ainda o documento.
O tema das migrações é um dos mais importantes do Pontificado de Francisco, com diversos discursos e atos em prol dos deslocados em todo o mundo. .