Governo tenta minimizar a CPI da Pandemia, para disfarçar o medo

Com a conivência do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, o governou sabotou a CPI da Pandemia, que só foi criada por determinação do Supremo Tribunal Federal.

Randolfe Rodrigues, vice-presidente, Omar Aziz, presidente, e Renan Calheiros, relator da CPI Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado

Com a conivência do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, o governou sabotou a CPI da Pandemia, que só foi criada por determinação do Supremo Tribunal Federal.

Depois, o governo tentou impedir o senador Renan Calheiros de ser o relator, apelando duas vezes para o Supremo que, corretamente, negou os recursos.

Agora, o governo e sua base aliada afirmam que a CPI não vai dar em nada.

Tanta certeza de que a CPI não vai dar em nada só pode ser pela confiança de que o procurador-geral da República, Augusto Aras, engavetará as denúncias. Mas, o procurador pode muito, mas não pode tudo; ele não poderá engavetar crimes, e foram muitos os crimes cometidos pelo governo.

O governo sabotou a compra de vacinas, contribuindo para matar mais de 400 mil brasileiros; o governo sabotou e continua sabotando as medidas de distanciamento social, contribuindo para espalhar o vírus; finalmente, o governo receita medicamentos que não servem para combater o coronavírus e, pior, levou muitos incautos que se automedicaram à morte, e contrariando as recomendações médicas sabota o uso de máscaras.

Isso não são apenas fatos, mas provas; essa CPI é a primeira da história que começa a investigar os crimes do governo tendo em mãos as provas irrefutáveis e contra as quais o governo não tem argumento para contestá-las.

O presidente Jair Bolsonaro é mundialmente conhecido como negacionista e isso o procurador-geral Augusto Aras, ainda que almeje ser indicado para a vaga no Supremo Tribunal Federal, não vai poder se esquivar das denúncias.

Quando o governo diz que a CPI não vai dar em nada ele age como quem sabe dos crimes que cometeu, mas torce pela impunidade.

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