O NEGACIONISTA JOGANDO COM O VÍRUS
Emparedado pela CPI da Pandemia e pelo número de mortos vitimados pelo coronavírus, o presidente Jair Bolsonaro votou a contestar os 477 mil 307 óbitos registrados até esta quarta-feira, 9.
TNM/Por Roberto Villanova
Num evento evangélico em Anapólis-GO, o presidente reduziu por conta própria as 477 mil mortes pela metade e novamente voltou a citar o documento falso do Tribunal de Contas da União – que, como o próprio TCU já se manifestou, não foi produzido pelo Tribunal.
Bolsonaro também voltou a atacar a CPI, mais diretamente o seu presidente, senador Omar Aziz, o vice-presidente, senador Randolfe Rodrigues, e o relator, senador Renan Calheiros, que, não por coincidência, têm emparedado o governo.
Mas, não dá para tapar o sol com a peneira, embora o presidente insista em tentar. Pior é que, no lugar de ter ido ao evento evangélico para orar pelos mortos, ele foi desdenhar mais uma vez dos enlutados.
Sim, já se sabe que o presidente disse que não era coveiro para contar os mortos, e que todo mundo iria morrer um dia. Por todos os absurdos que tem feito e dito, entende-se perfeitamente a sua postura negacionista.