A então presidente da Fundação Municipal de Ação Cultural de Maceió (FMAC), Mirian Monte, pediu desligamento do cargo, nesta quinta-feira (24), e pode se candidatar nas eleições de outubro deste ano. A informação foi divulgada pelo prefeito de Maceió, JHC, por meio das redes sociais. À reportagem, Mirian confirmou que pode ser candidata.

Na publicação, o prefeito de Maceió afirma que Mirian pediu afastamento das funções na Prefeitura de Maceió para “alçar novos voos na vida pública”. No momento, ela reassume suas funções na Justiça Federal, onde atua como servidora pública concursada.

“Agradeço por todo serviço prestado em prol de Maceió e desejo que os novos desafios tragam grandes conquistas. Obrigado por nos ajudar a preservar e desenvolver a Cultura na capital de todos os alagoanos”, diz trecho da postagem de JHC.

Na presidência da FMAC desde que JHC assumiu a Prefeitura de Maceió, em janeiro de 2021, Mirian Monte foi ventilada como candidata nos últimos meses, aparecendo, inclusive, em enquetes na internet. Na postagem do prefeito, Mirian agradeceu a oportunidade. Além de funcionária da Justiça Federal, ela preside interinamente o Conselho Deliberativo do CSA.

“Prefeito, venho agradecer pela oportunidade, pela confiança e pela honra de ter feito parte deste time. Estarei sempre à disposição para os desafios que abraçar, em prol do nosso povo. Foi um ano intenso, de muitas lutas, descobertas e superações que engrandeceram o meu espírito e deixo a gestão com a sensação de dever cumprido. Retorno, hoje, para a Justiça Federal, mas com a memória repleta de grandes, intensos e belos momentos”, afirmou Mirian no Instagram.

À Gazetaweb, Mirian detalhou a decisão e disse que o desligamento foi necessário para viabilizar uma possível candidatura este ano. “Precisei tomar essa decisão, antes mesmo do prazo derradeiro de desincompatibilização, porque preciso retornar para meu cargo de origem e resguardar o direito de concorrer nas eleições”, disse Mirian.

Ela também ponderou sobre as enquetes em que aparece como possível candidata. “Os fazedores de cultura, principalmente da cultura popular, não queriam que eu me afastasse, mas tenho a sensação de ter cumprido o meu papel e que talvez esse seja o momento para concorrer. Se assim o fizer, será por convicção e por ter a política como um instrumento efetivo de transformação social. Precisamos caminhar pela política”, finalizou.