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Os comentários anteriormente não relatados pelo diretor da CIA teriam sido feitos em uma reunião a portas fechadas em julho, na capital federal, de acordo com duas pessoas familiarizadas com o assunto, que falaram com a Reuters sob condição de anonimato. Burns foi, e continua sendo, o mais alto funcionário dos EUA a se reunir com o governo de Bolsonaro em solo brasileiro desde a eleição do presidente Joe Biden.
De acordo com as fontes ouvidas pela agência, Burns chegou a Brasília seis meses após o ataque de 6 de janeiro ao Capitólio. Na época do ataque, Bolsonaro chegou a reproduzir algumas das alegações do ex-presidente americano Donald Trump sobre o resultado das eleições americanas, e passou a aventar a possibilidade de fraude eleitoral no Brasil, sem apresentar provas.
Durante a viagem, o diretor da CIA se encontrou com o presidente brasileiro, com o ministro do Gabinete de Segurança Institucional, Augusto Heleno, e com o então diretor da Abin, Alexandre Ramagem, disseram as fontes.