“Não há o que comemorar”, diz Lira sobre renúncia de presidente da Petrobras

Enquanto assiste, da “pipoca”, o desenrolar do imbróglio, diz o lado mais fraco:  “Não há o que comemorar”. 

Deputado Arthur Lira

Deputado Arthur Lira / Foto: Agência Câmara/Arquivo

TNM/Por Vanessa Alencar

“Não há o que comemorar nos fatos recentes envolvendo a Petrobras. Não há vencedores, nem vencidos. Há só o drama do povo, dos vulneráveis e a urgência para a questão dos combustíveis”. Foi assim que o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (Progressistas) repercutiu, no Twitter, a renúncia de José Mauro Coelho da presidência da Petrobras, nesta segunda-feira (20).

José Mauro renunciou após sangrar publicamente, inclusive com a ameaça da instalação de uma CPI pra apurar os preços praticados pela distribuidora, depois do anúncio de novo aumento dos combustíveis.

“A hora é de humildade por parte de todos, hora de todos pensarem em todos e de todos pensarem em cada um. A intransigência não é o melhor caminho. Mas não a admitiremos. A ganância não está acima do povo brasileiro”, completou o presidente da Câmara.

O senador Renan Calheiros (MDB) afirmou que outro presidente da Petrobras caiu sem que seja atacado o problema real: a paridade com o dólar.

“Desde 2019 o diesel subiu 203%, a gasolina 170% e o gás 120%. A degola e o desvio do ICMS a mando dos tiranetes Lira/Bolsonaro é fumaça que agrava a crise e desvaloriza a estatal que querem vender”, escreveu, também nas redes sociais.

Ontem, Calheiros acusou Lira e o presidente da República, Jair Bolsonaro, de quererem uma CPI contra a Petrobras apenas para entregá-la, “como fizeram com a Eletrobras”.

Lira comenta troca na Petrobras: "Não há o que comemorar" - Congresso - SBT  News

Antes, Arthur Lira havia anunciado que, em relação a Petrobras, havia chegado a hora da verdade: “Não queremos confronto, não queremos intervenção. Queremos apenas respeito da Petrobras ao povo brasileiro. Se a Petrobras decidir enfrentar o Brasil, ela que se prepare: o Brasil vai enfrentar a Petrobras. E não é uma ameaça. É um encontro com a verdade”.

Enquanto assiste, da “pipoca”, o desenrolar do imbróglio, diz o lado mais fraco:

“Não há o que comemorar”.

 

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