Brasil atinge 80 mil mortes e Bolsonaro volta a “receitar” cloroquina

Alheio ao número macabro de mortes, o presidente Jair Bolsonaro voltou a “receitar” o uso da cloroquina.

Blog do Bob

O balanço da pandemia do coronavírus somou 80 mil mortes, mantendo o Brasil na disputa mundial pelo primeiro lugar em óbitos.

Gilmar Fraga / Agencia RBS

O número alcançado nesta segunda-feira, 20, confirma a estimativa do médico Luiz Henrique Mandetta, demitido do cargo de ministro da Saúde por ter-se recusado a camuflar o número real de mortes e também se recusado a defender o uso da cloroquina para combater a Covid -19.

Mandetta estimou que cerca de 120 mil brasileiros vão morrer contaminados pelo coronavírus.

Alheio ao número macabro de mortes, o presidente Jair Bolsonaro voltou a “receitar” o uso da cloroquina. Ele teve o cuidado de não citar diretamente a recomendação, mas o gesto exibindo uma caixa do medicamento sintetizou a orientação.

A cloroquina, remédio que Bolsonaro “prescreve”,  para combater o coronavírus, só é recomendado no Brasil, porque a Organização Mundial de Saúde não reconhece a sua eficácia no tratamento da doença.  Pior: a cloroquina, que só é usada no tratamento da malária, pode levar à morte.

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