Assista à declaração do presidente abaixo:
A afirmação de Bolsonaro reforça mensagem já defendida em outras ocasiões pelo mandatário. Na última 6ª feira (16.out), ele publicou em suas redes sociais que o governo não recomendará a vacinação obrigatória. Ele enfatizou na ocasião que a Lei 6.259 de 1975 atribui ao Ministério da Saúde a regulação do Programa Nacional de Imunizações, enquanto aos governos estaduais resta o papel de “propor medidas legislativas complementares”, que devem ter “anuência prévia do Ministério da Saúde”.
“O Ministério da Saúde irá oferecer a vacinação, de forma segura, sem açodamento, no momento oportuno, após comprovação científica e validada pela ANVISA, contudo, sem impor ou tornar a vacinação obrigatória”, disse Bolsonaro.
A publicação do presidente foi uma reação a falas de João Doria, desafeto político de Bolsonaro. O governador paulista disse que a vacina contra a covid-19 será obrigatória no Estado assim que o imunizante estiver disponível. O governo paulista tem parceria para os testes e produção da CoronaVac, vacina desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac Biotech.
“Em São Paulo, a vacinação será obrigatória, exceto para quem tenha orientação médica e atestado médico de que não pode tomar a vacina. E adotaremos medidas legais se houver contrariedade nesse sentido”, disse Doria, em entrevista concedida na 6ª feira (16.out).
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