No último domingo, durante as votações, o TSE foi alvo de tentativas de invasões de seus sistemas e de vazamento de dados de servidores da Corte. Os ataques contra o sistema do TSE teriam partido de diferentes países como os Estados Unidos e a Nova Zelândia.Além disso, o e-Titulo, aplicativo digital do título de eleitor, apresentou falhas para quem tentou justificar a ausência na votação. O programa não reconhecia a localização dos aparelhos telefônicos.–© Reprodução/Reprodução –“Embora os incidentes não tenham qualquer relação com os sistemas da urna eletrônica e não tenham em nada prejudicado a apuração, a segurança e a integridade dos resultados da votação, eles eventualmente podem ter afetado a estabilidade do aplicativo e-Titulo, interferindo na devida prestação de serviços relevantes ao eleitor, como a funcionalidade de justificativa por georreferenciamento”, diz o documento enviado por Barroso para o diretor-geral da Polícia Federal, Rolando Alexandre de Souza.

A investigação irá apurar a autoria do crime e se houve motivação política. Em entrevista coletiva, Barroso destacou um movimento de “milícias digitais” que aproveitaram as falhas do TSE para minar a credibilidade do sistema da Corte. “Há suspeita de articulação de grupos extremistas que se empenham em desacreditar as instituições, clamam pela volta da ditadura e muitos deles são investigados pelo STF (Supremo Tribunal Federal)”, afirmou o ministro.