A sonda chinesa Chang’e-5, lançada ao espaço no dia 23 de novembro, pousou com sucesso na superfície da lua nesta terça-feira (1º) para coletar rochas lunares, na primeira operação desse tipo em mais de 40 anos, informou a Agência Espacial da China (CNSA).
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O desembarque ocorreu na área de Mons Rumker, na enorme planície vulcânica conhecida como Oceanus Procellarum, ou “Oceano de Tempestades”, no lado da Lua mais próximo da Terra.
A missão não tripulada foi batizada em homenagem a uma deusa da lua na mitologia chinesa e visa coletar material para ajudar os cientistas a entender as origens do satélite, tendo em vista a construção de uma base lunar.
A sonda foi projetada para coletar poeira e rochas lunares, escavando o solo a uma profundidade de dois metros. A expectativa é de que essas amostras retornem à Terra ainda neste mês e ajudem os cientistas a entender melhor a história da Lua.
A China caminha para ser o terceiro país do mundo, depois dos Estados Unidos e da Rússia, a ter material lunar para estudar. A última missão deste tipo remonta a 1976, quando a missão não tripulada Luna 24 foi realizada com sucesso pela antiga União Soviética.
A chegada à superfície lunar é o terceiro pouso bem-sucedido da China, após o primeiro feito pela sonda Chang’e-3 em 14 de dezembro de 2013 e aquele no lado escuro da Lua, concluído pela sonda Chang’e-4 em 2 de janeiro de 2019.
O foguete “Longa Marcha 5” lançou a sonda Chang’e-5 do centro de lançamento espacial Wenchang, na ilha tropical de Hainan, às 17h30 (horário local), no último dia 23 de novembro.