A referência é a música de Raul Seixas de mesmo nome. A obra tem versos como “se hoje eu te odeio amanhã lhe tenho amor” “eu quero dizer agora o oposto do que eu disse antes”.Um dos eixos da campanha de Arthur Lira é se colocar como um presidente que, se eleito, daria previsibilidade à Câmara dos Deputados. O candidato afirma que tem palavra e é cumpridor de acordos.“Meu adversário é pura Metamorfose Ambulante. Previsibilidade? Toca Raul! Ele já quis CPMF. Depois, disse que não é bem assim. Era contra o auxílio emergencial com rigor fiscal. Agora, é a favor, mas depende. Olha, mudar a velha opinião é uma virtude. Agir por casuísmo, não”, escreveu Baleia em sua conta no Twitter.

Ele refere-se ao imposto sobre transações digitais que o ministro da Economia, Paulo Guedes, defendeu em diversos momentos como forma de financiar uma desoneração ampla das folhas de pagamentos. O imposto foi comparado à antiga e impopular CPMF.

Baleia também citou um pedido de urgência de Lira para projeto que criava empréstimos compulsórios de empresas para o governo federal. O emedebista ataca o discurso de Lira de que ele daria previsibilidade à Câmara.

© Fornecido por Poder360A eleição para presidente da Câmara será em 1º de fevereiro. Para ser eleito são necessários ao menos 257 votos, se todos os 513 deputados votarem.

Atualmente, Arthur Lira é o candidato mais forte. Se a eleição fosse hoje, provavelmente ele venceria. É líder do Centrão e tem o apoio do presidente da República, Jair Bolsonaro.

Baleia Rossi, além do grupo de Rodrigo Maia (DEM-RJ), tem o apoio das cúpulas dos partidos de esquerda. Alguns partidos cujos caciques estão próximos do emedebista, como PSL, PSB, DEM e PSDB, têm setores que preferem Lira.

No caso do PSL, a maioria dos deputados inclusive assinou entrada no bloco de Lira.

Baleia e Lira são os candidatos com mais chances. Os outros têm poucas chances de terem votações expressivas. São eles: