Durante o pronunciamento, Bolsonaro garantiu as vacinas ao povo brasileiro e afirmou que até final do ano o país terá alcançado mais de 500 milhões de doses, suficientes para imunizar toda a população. Em contrapartida, o Jornal Nacional noticiou a sexta diminuição do número de doses de vacinas, divulgada na terça-feira (23) pelo Ministério da Saúde.
Bolsonaro ainda negou a omissão do governo no combate à pandemia. “Desde o começo, eu disse que tínhamos dois grandes desafios: o vírus e o desemprego. E, em nenhum momento, o governo deixou de tomar medidas importantes tanto para combater o coronavírus como para combater o caos na economia, que poderia gerar desemprego e fome”, disse o presidente.
Desde o início da pandemia, Bolsonaro questionou a eficácia das vacinas e promoveu aglomerações sem o uso de máscaras, como lembrado por William Bonner. Ele também recomendou o uso de remédios sem eficácia comprovada, como a cloroquina. Por fim, Bolsonaro se solidarizou em seu discurso com as famílias que perderam parentes para o vírus, que chamou mais de uma vez de “gripezinha”.
Conteúdo de fact-checking do PaiPee.