A declaração foi feita na 1ª reunião do Conectar (Consórcio Nacional de Vacinas das Cidades Brasileiras), criado pela FNP (Frente Nacional de Prefeitos) com o objetivo de unir esforços para acelerar a vacinação nos municípios.

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Assista à íntegra da reunião (1h02min33s):

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Na primeira fala de Rodrigo Pacheco aos prefeitos, ele cita os erros do governo federal no enfrentamento ao novo coronavírus. “Não há nada pior que a desarticulação, a falta de coordenação que o Brasil revelou, infelizmente, a partir dessa falta de coordenação, algo que nós não podíamos ter feito. Era preciso ter coordenado desde o início todos os entes federados, para poder enfrentar da melhor forma possível essa pandemia”, disse Pacheco.

Assista à esta fala (40s):

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Pacheco disse que o propósito inicial da criação do comitê anticovid foi colocar o presidente da República numa posição de coordenação de esforços no combate à pandemia. “Foi o pedido que fiz ao senhor presidente da República, que pudesse ouvir os anseios dos governadores, prefeitos e sociedade”, disse o presidente do Senado

Veja o que disse Rodrigo Pacheco (1min32s):

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O senador também citou dois motivos que basearam o seu pedido ao chefe do Executivo. Primeiro ele fala em “união das instituições”, uma vez que os chefes dos três poderes estiveram presentes, além das demais autoridades. O segundo motivo, descrito por ele como “inevitável”, era que o presidente pudesse “dar exemplo de união de propósitos”, afirmou.

Ele também falou criticou a administração logística do ministério da Saúde com relação às vacinas. Segundo Pacheco, o Brasil “atrasou” o cronograma de vacinação e que, agora, é preciso “correr atrás do tempo perdido”, disse.

Assista (57s):

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Na reunião, Pacheco relacionou o atraso do processo de vacinação com a derrocada da administração das relações internacionais do Brasil, comandadas por Ernesto Araújo. “O ministro das Relações Exteriores não correspondia adequadamente aos anseios e a necessidade que nós precisamos nas relações internacionais” afirmou Pacheco.

Veja o momento em que Pacheco se refere ao ex-ministro Ernesto Araújo (39s):

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As afirmações de Pacheco vêm em meio às cobranças recorrentes que o Congresso Nacional tem feito ao presidente Bolsonaro. Foi assim na demissão do ex-ministro Ernesto Araújo, na mudança do comando das forças armadas e das demissões e mudanças nos ministérios nos últimos dias.