Randolfe Rodrigues apresenta queixa-crime contra Bolsonaro por difamação

"Randolfe, Omar [Aziz, presidente da CPI da Covid] e Renildo Calheiros (irmão de Renan [relator da CPI]), via emendas, tudo fizeram para que governadores e prefeitos pudessem comprar as vacinas a qualquer preço, com o Presidente da República pagando a conta, obviamente", continuou o presidente.

© Leopoldo Silva/Agência Senado

O senador Randolfe Rodrigues (REDE-AP) anunciou nesta terça (20) que apresentou uma queixa-crime contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) por difamação.

TNM/redação TV Cultura

“Acabo de apresentar queixa-crime contra Bolsonaro por difamação, em razão de tentativa de ferir minha reputação mentindo sobre meu alegado envolvimento nos esquemas da Covaxin. Essa covardia de Fake News precisa ACABAR”, escreveu o parlamentar, que atua como vice-presidente da CPI da Covid.

A vacina Covaxin, produzida na Índia, está no centro de investigações da CPI da Covid. A comissão ouviu o depoimento do deputado Luís Miranda (DEM-DF) e seu irmão, um servidor do Ministério da Saúde que relatou suposto esquema de corrupção na compra do imunizante.

O parlamentar afirma que avisou o presidente sobre as suspeitas e que Bolsonaro teria dito que comunicaria a Polícia Federal, mas a instituição informou que não foi aberto um inquérito sobre o caso à época. Diante da denúncia, a PF apura se o mandatário incorreu em crime de prevaricação.

Na última segunda (19), o presidente publicou um vídeo em que o senador cobra agilidade da Anvisa para a liberação do imunizante indiano e da vacina Sputnik, de origem russa. “Olha quem queria comprar Covaxin sem licitação e sem a certificação da ANVISA”, escreveu Bolsonaro.

“Randolfe, Omar [Aziz, presidente da CPI da Covid] e Renildo Calheiros (irmão de Renan [relator da CPI]), via emendas, tudo fizeram para que governadores e prefeitos pudessem comprar as vacinas a qualquer preço, com o Presidente da República pagando a conta, obviamente”, continuou o presidente.

“Coloquei emenda sim porque o seu governo sempre foi contra a vacina. Nosso trabalho é para garantir que todos tenham acesso às vacinas. Nosso objetivo é salvar vidas. Quem paga a conta não é você, Bolsonaro. É o povo! A única conta de vocês é a propina”, rebateu o senador.

A vacina Covaxin, produzida na Índia, está no centro de investigações da CPI da Covid. A comissão ouviu o depoimento do deputado Luís Miranda (DEM-DF) e seu irmão, um servidor do Ministério da Saúde que relatou suposto esquema de corrupção na compra do imunizante.

O parlamentar afirma que avisou o presidente sobre as suspeitas e que Bolsonaro teria dito que comunicaria a Polícia Federal, mas a instituição informou que não foi aberto um inquérito sobre o caso à época. Diante da denúncia, a PF apura se o mandatário incorreu em crime de prevaricação.

Na última segunda (19), o presidente publicou um vídeo em que o senador cobra agilidade da Anvisa para a liberação do imunizante indiano e da vacina Sputnik, de origem russa. “Olha quem queria comprar Covaxin sem licitação e sem a certificação da ANVISA”, escreveu Bolsonaro.

“Randolfe, Omar [Aziz, presidente da CPI da Covid] e Renildo Calheiros (irmão de Renan [relator da CPI]), via emendas, tudo fizeram para que governadores e prefeitos pudessem comprar as vacinas a qualquer preço, com o Presidente da República pagando a conta, obviamente”, continuou o presidente.

“Coloquei emenda sim porque o seu governo sempre foi contra a vacina. Nosso trabalho é para garantir que todos tenham acesso às vacinas. Nosso objetivo é salvar vidas. Quem paga a conta não é você, Bolsonaro. É o povo! A única conta de vocês é a propina”, rebateu o senador.

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