Segundo o ministro, “os vetores da reforma são claros: vamos tributar lucros e dividendos que não pagam impostos há mais de 25 anos”. Pelos cálculos do ministério, só no ano passado 20 mil pessoas receberam rendimentos não tributáveis que somam quase R$ 400 bilhões. É nessa cifra que Guedes está de olho. Se o leão não começar a morder aí, não haverá mais de onde tirar dinheiro para bancar as despesas correntes da administração federal. Mesmo que o efeito colateral dessa cobrança seja a fuga de capitais e o esvaziamento do caixa das empresas.