A jornalista e escritora Marcia Camargos, representante do grupo militante Alerta França/Brasil, declarou à RFI que “este é mais um grito contra a necropolítica do governo de extrema direita. No Brasil do genocida, morre-se de Covid ou de fome. Vida ou Bolsonaro”.
Panelas vazias e ossos
As faixas instaladas na fachada traziam os dados dessa “situação desastrosa do país” e slogans como: ““Tá caro? Culpa do Bolsonaro”; “Não tem pão, coma osso”. Nas grades do prédio, foram amarrados panelas vazias, ossos e boi e pés de galinha, que são os “alimentos que grande parte da população tem sido obrigada a consumir para não morrer de fome”.
Os organizadores concluem que “não há nada a comemorar nesse 15 de novembro, Dia Nacional da República, proclamada em 1889.
A ideia inicial de fazer uma instalação artística em forma de protesto em frente da embaixada brasileira de foi do artista plástico Julio Villani, radiado em Paris. Em maio da 2020, ele pintou e instalou vários painéis na fachada do prédio, em protesto contra o presidente brasileiro Jair Bolsonaro. Depois disso, os grupos de brasileiros residentes na França realizaram vários atos parecidos no local em defesa da “democracia”.