É comum atualmente ver jogadoras de futebol reivindicando melhores condições para a prática da modalidade e ganhos e premiações semelhantes aos praticados no masculino. No entanto, o que parece inimaginável é um grupo de jovens italianas exercerem o direito de jogar futebol em pleno regime fascista comandado pelo ditador Benito Musolini, em 1933.
TNM/Por Vinicius Moreira
Seneghini explicou em entrevista à EFE que a ideia do livro surgiu em 2019 durante a Copa do Mundo Feminina, na França. A jornalista do “Corriere della Serra” lembrou que alguns preconceitos daquela época ainda permanecem nos dias atuais.
Federica relata que o desenrolar da história da partida é baseada nas irmãs Rosetta e Marta Boccalini, as quais tiveram sua memória preservada por Grazia Barcellona (filha e sobrinha respectivamente). Além disso, a autora contou com os registros em jornais da época, que descrevem a transformação do simples jogo para um torneio semanal com mais de 50 mulheres.
“Acho que este livro deu muito ao futebol feminino na Itália, acrescentando uma história até então desconhecida”, completa Seneghini.