“O anúncio do governo americano é um pequeno passo na boa direção”, tuitou o ministro cubano das Relações Exteriores, Bruno Rodriguez. No entanto, “nem os objetivos, nem os principais instrumentos da política dos Estados Unidos contra Cuba, que é um fracasso, mudam”, reiterou.
Para a diplomacia cubana, “as medidas são positivas, mas têm alcance muito limitado”. Um comunicado publicado na página do Ministério das Relações Exteriores do país afirma que a decisão compreende “algumas promessas do presidente [Joe] Biden durante a campanha eleitoral de 2020 para aliviar as decisões desumanas tomadas pelo governo do presidente [Donald] Trump, que levaram o embargo a níveis sem precedentes, uma política de pressão máxima”.
O governo cubano sublinha que a decisão não interfere nas medidas econômicas tomadas pela administração anterior, como a proibição de viagens de americanos a Cuba. Além disso, “não cancela a determinação arbitrária e fraudulenta de colocar Cuba na lista dos países que apoiam o terrorismo”. Para Havana, essa é “a principal causa das dificuldades que Cuba enfrenta”, impedindo o país de transações comerciais e financeiras com boa parte do mundo.