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A mudança é avaliada para atrair o voto feminino, segmento no qual Bolsonaro enfrenta forte rejeição, e, de quebra, ampliar a adesão de líderes do agronegócio à campanha, uma vez que Tereza Cristina é ex-ministra da Agricultura e muito ligada ao setor. Atualmente, ela é pré-candidata ao Senado pelo Mato Grosso do Sul. Ainda nesta quarta-feira, 15, Tereza Cristina terá uma conversa com o presidente do PL, Valdemar Costa Neto.
Pesquisas feitas na semana passada pelo PL, partido do presidente, indicaram que a insatisfação das mulheres com Bolsonaro cresceu. Além disso, eleitores não veem uma marca no governo e a maioria não associa a Bolsonaro o Auxílio Brasil, sucessor do Bolsa Família. O programa é identificado com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que criou o Bolsa Família. Fábio Wajngarten, ex-secretário de Comunicação Social do governo, terá agora a missão de fazer a “ponte” entre o comitê e o Palácio do Planalto.