Gilmar Mendes chama Moro, frontalmente, de ‘ladrão de galinhas’

Moro tem saído em uma busca desesperada por apoio para tentar reverter a grave situação em que se encontra e, nesse sentido, convidou o ministro Gilmar Mendes, crítico notório da ‘Operação Lava Jato’, para um diálogo presencial. Além dos dois, estava na conversa o senador Wellington Fagundes, do PL do Mato Grosso, que intermediou o encontro a pedido de Moro.

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O ministro Gilmar Mendes colocou o ex-juiz parcial e incompetente Sérgio Moro (UB-SP) em um situação ridícula

Moro tem saído em uma busca desesperada por apoio para tentar reverter a grave situação em que se encontra e, nesse sentido, convidou o ministro Gilmar Mendes, crítico notório da ‘Operação Lava Jato, para um diálogo presencial. Além dos dois, estava na conversa o senador Wellington Fagundes, do PL do Mato Grosso, que intermediou o encontro a pedido de Moro.

TNM/Por Redação – de Brasília
Isolado politicamente, o ex-juiz parcial e incompetente Sério Moro (UB-PR), hoje senador, perdeu a oportunidade para salvar o que restou da sua dignidade ao encontrar-se, na véspera, com o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes em seu gabinete.
Moro tem saído em uma busca desesperada por apoio para tentar reverter a grave situação em que se encontra e, nesse sentido, convidou o ministro Gilmar Mendes, crítico notório da ‘Operação Lava Jato, para um diálogo presencial. Além dos dois, estava na conversa o senador Wellington Fagundes, do PL do Mato Grosso, que intermediou o encontro a pedido de Moro, devido ao bom trânsito que tem com Gilmar.

O parlamentar iniciou a conversa negando  que tenha cometido qualquer crime que justifique uma investida como a que o corregedor nacional de Justiça, Luís Felipe Salomão, vem anunciando que fará, ao enviar ao STF o relato de supostos desvios encontrados na 13ª Vara de Curitiba, em que Moro foi titular e de onde comandou a Lava Jato. Sobre a operação, negou que a Lava Jato tenha cometido ilegalidades.

Vaza Jato

Foi o suficiente para ouvir uma série de desaforos.

— Você e Dallagnol roubavam galinha juntos. Não diga que não, Sergio —disparou Gilmar Mendes que, por todo o tempo foi tratado de “ministro” e “senhor” por Moro, a quem preferia responder simplesmente por “Sergio” e “você”.

E o ministro continuou:

— Tudo o que a (‘OperaçãoVaza Jato revelou, eu já sabia que você e Dallagnol faziam. Vocês combinavam o que estaria nas peças. Não venha dizer que não.

Biblioteca

De forma irônica, Gilmar ainda relembrou que “certa vez, o Paulo Guedes veio aqui ao meu gabinete e disse orgulhoso que havia sido ele quem havia ido a Curitiba convidar você para ser ministro do Bolsonaro”.

— Eu disse a ele que talvez ele não tenha percebido, mas, ao conseguir tirar você de Curitiba, ele deveria colocar isso no currículo. Foi certamente um dos maiores feitos dele no ministério — tripudiou Gilmar. Moro limitou-se a permanecer com sorriso amarelo.

Moro ainda sustentou que nunca atacou o Supremo e que não concordava com os ataques que a Corte sofria, no entanto não explicou seu apoio ao ex-mandatário neofascista Jair Bolsonaro (PL), a quem serviu como ministro e ainda prestou assessoria no segundo turno das eleições de 2002.

— Você faltou a muitas aulas, Sergio. Curitiba não te ajudou em nada. Aproveite que está no Senado e estude um pouco. A biblioteca do Senado é ótima, você deveria frequentar — concluiu Gilmar Mendes.

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