Brasília – A força tarefa formada por delegados da Polícia Federal, que atua sob a coordenação do ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, e que o presidente Jair Bolsonaro não pode trocar, descobriu que o vereador do Rio de Janeiro Carlos Bolsonaro, filho do presidente, é um dos chefes da organização criminosa responsável pela divulgação de fake news ( notícia falsas ) atacando autoridades.
TNM/Roberto Villanova
O presidente está impedido, por determinação do ministro Alexandre de Moraes, de trocar os cinco delegados. A decisão do ministro irritou o presidente, porque o objetivo dele, ao demitir o diretor-geral da PF, Maurício Valleixo, era ter o absoluto controle das investigações.
As investigações estão em caráter sigiloso, mas a divulgação do nome de Carlos Bolsonaro, como um dos chefes dos crimes, não surpreendeu.
Todos já sabem que Carluxo, como é mais conhecido, é um dos que comanda desde 2018 uma organização criminosa responsável por divulgar notícias falsas e atacar autoridades nas redes sociais.
Nas investigações, também se descobriu um foco de difusão de notícias falsas no gabinete do deputado Eduardo Bolsonaro.
Sabe-se agora o motivo de o presidente insistir em trocar o diretor-geral da Polícia Federal. O motivo é porque Valeileixo não impediu que as investigações chegassem até seus filhos.
Desesperado, o presidente vai indicar para o lugar de Valleixo um amigo do filho Carluxo e, por isso, o ministro Alexandre de Moraes impediu o presidente de mudar a equipe de delegados que atuam em conjunto com o Supremo.
O presidente nadou, nadou…pra nada.