Só está faltando agora o governo lançar concurso público para escolher um nome para a nova CPMF, que o governo não quer chamar de CPMF, por motivos óbvios.

Ocorre que a nova CPMF, que o governo não quer chamar de CPMF por motivos óbvios, é apenas mais “um chute” do ministro da Economia, Paulo Guedes, na tentativa de a sua “política econômica” dar certo.

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Mas, que “política econômica”? O governo Bolsonaro não tem política econômica nenhuma e nem mesmo o Paulo Guedes sabe o que está fazendo.

Vamos recapitular:

Guedes e, obviamente, o governo, diziam que as reformas trabalhista e da previdência iriam “alavancar” a economia, ampliando a oferta de empregos e gerando rendas”. Ledo engano.

Nada disso aconteceu e, pior, os investidores retiraram 47 bilhões de dólares investidos no Brasil, desde a posse do presidente Jair Bolsonaro. Um dos motivos dessa fuga de capitais é a desconfiança internacional no governo brasileiro.

O ministro da Economia, perdido e sem saída, dá agora esse chute propondo tachar as operações financeiras, mas negando que se trata da CPMF da era Bolsonaro.

Está difícil de enganar e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, antecipou o seu voto contrário e anunciou, em tom de modéstia, que o seu “pequeno grupo” também votará contra a volta do imposto sobre transações financeiras seja elas de que tipo forem, se presencial ou on line.

O ministro da Economia, que parece sem rumo em meio a tiroteio com bala perdida, procura um motivo para deixar o governo “honrosamente”, tipo: se não aprovarem a nova CPMF eu caio fora.

Saída honrosa, mas, nem tanto, claro.