Os EUA registraram no último sábado (7.nov) 127.399 casos da doença, um recorde global desde o início da pandemia. No domingo (8.nov), o país ultrapassou os 10 milhões de casos de covid-19, sendo responsável por 1/5 de todos os casos de contaminação pelo novo coronavírus relatados no mundo. Até às 12h58 desta 2ª feira (9.nov), o país norte-americano tinha 243.807 mortes registradas.
De acordo com a equipe de transição, a estratégia de combate à pandemia será baseada em 3 premissas e tem 1 plano de ação baseado em 7 pontos.
Eis as premissas:
- escutar a ciência;
- garantir que as decisões de saúde pública sejam informadas por profissionais de saúde pública;
- promover confiança, transparência, propósito comum e responsabilidade.
Eis o foco das medidas que foram estabelecidas no plano de ação:
- certificar que todos os americanos tenham acesso a testes regulares, confiáveis e gratuitos;
- corrigir problemas de equipamento de proteção individual definitivamente;
- fornecer orientação clara, consistente e baseada em evidências sobre como as comunidades devem enfrentar a pandemia;
- planejar a distribuição eficaz e equitativa de tratamentos e vacinas;
- proteger americanos mais velhos e outras pessoas de alto risco;
- reconstruir e expandir as estratégias de defesa para prever, prevenir e mitigar ameaças de pandemia, incluindo aquelas vindas da China;
- ordenar o uso de máscara em todo o país, trabalhando ao lado de governadores e prefeitos.
EQUIPE DE CONSELHEIROS
Biden também anunciou, também nesta 2ª feira (9.nov), a equipe de conselheiros que vai cumprir a estratégia traçada para enfrentar a covid-19 no futuro governo. Eis a íntegra (3 KB) do comunicado com o currículo detalhado de todos os integrantes.
“Lidar com a pandemia de covid-19 é uma das batalhas mais importantes que nosso governo enfrentará e serei informado pela ciência e por especialistas”, disse Biden em nota divulgada no site BuildBackBetter.com.
“O conselho consultivo ajudará a moldar minha abordagem para gerenciar o aumento nas infecções registradas; garantir que as vacinas sejam seguras, eficazes e distribuídas de forma eficiente, equitativa e gratuita; e proteger as populações em risco”, afirmou o democrata.
Biden e a vice-presidente eleita, Kamala Harris, escolheram 3 coordenadores para a equipe:
- David Kessler, que foi comissário da FDA (Food and Drug Administration) nos governos de George W. Bush e Bill Clinton;
- Vivek Murthy, que foi cirurgião-geral nos mandatos de Barack Obama;
- Marcela Nunez-Smith, professora e especialista em saúde pública na Universidade de Yale.
Eis os demais integrantes:
- Luciana Borio, especialista em doenças infecciosas, ocupou cargos de liderança na FDA e na NSA (Agência de Segurança Nacional);
- Rick Bright, ex-diretor da Barda, agência do governo norte-americano para pesquisas biomédicas e vacinas no governo Trump –pediu demissão por discordar do uso da cloroquina no combate à pandemia;
- Ezekiel Emanuel, médico e professor de medicina na Universidade da Pensilvânia;
- Atul Gawande, médico e professor de medicina na Universidade de Harvard;
- Celine Gounder, clínica geral e professora assistente da Universidade de Nova York;
- Julie Morita, médica pediatra, foi chefe de Saúde da cidade de Chicago;
- Michael Osterholm, médico infectologista e diretor na Universidade de Minnesota;
- Loyce Pace, diretora-executiva da organização não-governamental Conselho de Saúde Global;
- Robert Rodriguez, médico e professor de medicina na Universidade de Harvard;
- Eric Goosby, médico infectologista e professor de medicina na UCSF (Universidade da Califórnia e São Francisco).
Beth Cameron, que ajudou a criar uma estratégia de combate a pandemias durante o governo de Obama, e Rebecca Katz, que assessorou a campanha de Biden na elaboração de propostas para enfrentar a doença, serão conselheiras da equi