Repórter que fez sexo durante matéria diz que participou ativamente de reportagem

É importante destacar que Louise queria fazer sexo e o fez consensualmente com uma pessoa. E conseguiu contar uma boa história. O sexo em ambiente de trabalho geralmente não é adequado, e se envolve coerção e violência, é criminoso.
Hunter S. Thompson se tornou um grande nome do jornalismo após criar o ‘jornalismo gonzo’. O jornalista abandonou a cobertura distante e tradicional dos meios de comunicação e se enfiou no meio das situações, se tornando um participante direto da narrativa contada. Seus textos se imortalizaram em ‘Medo e Delírio em Las Vegas’ e ‘Hell’s Angels’, considerados clássicos do movimento.

TNM/Redação Hypeness

Louise Fischer afirma que respeitou limites éticos do jornalismo

A jornalista dinamarquesa Louise Fischer, de 26 anos, fez uma reportagem no mesmo estilo de nosso tão querido Thompson. A repórter de rádio foi cobrir a reabertura das casas de suingue na cidade de Ishoj, na Dinamarca.

Entretanto, ela percebeu que suas fontes estavam muito tímidas para a entrevista. A repórter decidiu que uma boa opção para abrir a boca dos personagens da história seria se engajar ativamente na atividade praticada no clube de suíngue. E encontrou um homem bonito para transar. E, pasmem, entrevistou o homem enquanto transava com ele.

– 5 livros que resumem a revolução no jornalismo criada por Tom Wolfe

A reportagem da Radio4 de 2 minutos dominou as notícias do mundo todo. A jornalista afirma que queria trazer o ouvinte para dentro do clube de suingue. E fez isso de forma primorosa. Ao PageNotFound, explicou como pensou a peça jornalística.

“Eu tinha uma ideia de que faria sexo, mas não queria que fosse algo obrigatório. Eu queria fazer isso se fizesse sentido para a reportagem. Então tomei minha decisão final de fazer sexo quando estava no clube de swing e quando comecei a falar com as pessoas e percebi como elas são tímidas. Foi porque topei a atividade sexual que eles toparam falar comigo mais abertamente e também dessa forma os ouvintes puderam ter uma experiência plena da noite de reabertura no clube”, disse.

– 10 livros de temática LGBTQI para serem lidos nesse mês de junho

A controversa experiência poderia ser vista de forma negativa, mas foi vista positivamente. “Depois que a mídia dinamarquesa e internacional quis me entrevistar, eu tenho estado bem ocupada. Eu disse sim a todas as entrevistas e a mídia de todo o mundo me contatou. E as minhas redes sociais explodiram com pessoas que querem me seguir e me parabenizar. E recebi muitas ofertas de emprego. Além disso, essa experiência me fez refletir sobre a minha vida e o meu trabalho como jornalista. Agora estou muito mais confiante em mim mesma e tenho novos objetivos como jornalista”, disse.

É importante destacar que Louise queria fazer sexo e o fez consensualmente com uma pessoa. E conseguiu contar uma boa história. O sexo em ambiente de trabalho geralmente não é adequado, e se envolve coerção e violência, é criminoso.

No mais, toma essa, Hunter Thompson.

 

Veja também: