Após internação de Bolsonaro, Luiz Fux se encontrará com Arthur Lira

No entanto, os presidentes Fux e Lira mantiveram a agenda, mas às 14h, no prédio do STF. Não há, até o momento, a confirmação da presença de Rodrigo Pacheco (DEM-MG).

Na imagem, Luiz Fux, Arthur Lira e  Jair Bolsonaro

Reunião estava prevista para 11h com demais chefes de Poderes, mas presidente passou mal. Agora, agenda pública será às 14h

Após a internação de Jair Bolsonaro, o presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), ministro Luiz Fux, se reunirá nesta quarta-feira (14) com o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL).

Inicialmente, a reunião iria ocorrer às 11h e contava com a participação de todos os presidentes dos Poderes Judiciário, Legislativo e Executivo. No entanto, Jair Bolsonaro (sem partido) passou mal e foi internado em um hospital de Brasília e o encontro fora cancelado.

De acordo com o ministro da Casa Civil, Luiz Eduardo Ramos, Bolsonaro está bem e ficará em observação após exames.

No entanto, os presidentes Fux e Lira mantiveram a agenda, mas às 14h, no prédio do STF. Não há, até o momento, a confirmação da presença de Rodrigo Pacheco (DEM-MG).

As relações entre o Executivo e Judiciário ficaram tensas na semana passada após declarações de Bolsonaro sobre a possibilidade de não realização de eleições, caso não seja aprovada no Congresso Nacional proposta que institui o voto impresso.

O presidente da República afirmou que o ministro do STF e presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Luís Roberto Barroso, tem interferido no Legislativo contra a medida motivado por interesses pessoais. Ele chamou Barroso de imbecil e ameaçou a eleição, o que provocou grande repercussão.

O ministro emitiu uma nota se posicionando contra a escalada de ataques do presidente. No texto, Barroso afirmou que qualquer tentativa de impedir a realização da eleição de 2022 configura crime de responsabilidade.

A última agenda entre os chefes dos Poderes ocorreu em 24 de março. Na ocasião, foi anunciada a criação de um comitê de enfrentamento à covid-19. A medida ocorreu após uma série de críticas em relação à má administração do governo federal no combate a pandemia.

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