Defesa Civil ‘esbarra’ em problemas para demolir casas com rachaduras em Maceió

Mais de duas mil casas situadas nos bairros afetados por rachaduras provocadas pela exploração de sal-gema ainda serão demolidas. Segundo o Coordenador do Gabinete de Gestão Integrada para a Adoção de Medidas de Enfrentamento aos Impactos do Afundamento dos Bairros, Ronnie Mota, a demolição das 2.100 casas ainda não ocorreu porque a Defesa Civil Municipal tem enfrentado alguns problemas.

Casas que ficam ao pé da barreira foram parcialmente destruídas pelo deslizamento de terra — Foto: Jonathan Lins/G1Bairro do Pinheiro

Bairro do Pinheiro / Foto: Reprodução Youtube / Jailson Oliveira

Mais de duas mil casas situadas nos bairros afetados por rachaduras provocadas pela exploração de sal-gema ainda serão demolidas. Segundo o Coordenador do Gabinete de Gestão Integrada para a Adoção de Medidas de Enfrentamento aos Impactos do Afundamento dos Bairros, Ronnie Mota, a demolição das 2.100 casas ainda não ocorreu porque a Defesa Civil Municipal tem enfrentado alguns problemas.

TNM/Por Raíssa França

O coordenador citou alguns problemas e disse que o primeiro deles é que o fluxo para a demolição é considerado grande. “A Sedet está precisando de auxílio e suporte para essa demanda”, disse com relação às casas.

“O segundo é que algumas famílias ainda não foram indenizadas. Ou seja: gera um problema jurídico e moral”, reforçou Ronnie Mota em entrevista à Tv Gazeta.

Já o terceiro fator que está impedindo a demolição é que 500 famílias ainda moram nos bairros. “Não podemos fazer a demolição antes de resolver esses problemas. Muitas famílias ainda residem nesses bairros”, disse.

Ronnie também enfatizou que no caso dos casos dos imóveis que a Defesa Civil detecta urgência com risco de desabamento, eles acabam sendo demolidos de forma compulsória.

A reportagem entrou em contato com a Braskem e aguarda um posicionamento.

 

 

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