Nesta quinta-feira (7), o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Morais determinou que o depoimento presencial do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) sobre supostas interferências na PF por motivos pessoais seja feito à Polícia Federal em até 30 dias.
Bolsonaro informou na última quarta-feira (6) que decidiu depor de forma presencial no inquérito em que é investigado. As suspeitas surgiram no ano passado, quando o então ministro da Justiça Sergio Moro afirmou que o presidente tentou trocar o comando da instituição para blindar familiares e aliados de investigações.
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A AGU (Advocacia Geral da União), anteriormente, se manifestou em defesa do depoimento escrito do chefe do executivo. No entanto, o então relator do caso, o ex-ministro do STF Celso de Mello, que se aposentou em 2020, defendeu que Bolsonaro não possuía essa prerrogativa porque era investigado e não uma testemunha.
- Com a decisão de Morais, o presidente agora pode escolher uma data para realizar o depoimento neste prazo de 30 dias.