O ideólogo de extrema-direita Olavo de Carvalho, guru da família Bolsonaro, admitiu que o presidente perdeu a batalha da reeleição e jogou a toalha para dizer que “a briga está perdida”. Ele admitiu ter sido usado pelo presidente como “poster boy” ( garoto propaganda ), e agora abandonado.
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Olavo, que perdeu uma causa judicial para o compositor Caetano Veloso, estava em tratamento médico no Brasil, mas fugiu do país depois de ter sido informado que a Polícia Federal, que já havia lhe intimado duas vezes para depor, estava pedindo a sua condução coercitiva.
Numa “live” no You Tube, com os ex-ministros Ricardo Salles ( Meio-Ambiente)_ e Abrahão Weintraub (Educação), o guru da família Bolsonaro se mostrou ressentido porque o presidente não seguiu seus conselhos, e apenas o usou para se eleger com promessas revolucionárias na política e na economia.
Mas, Olavo de Carvalho é apenas mais uma das 14 vítimas do bolsonarismo que amarga o ostracismo, a condenação ou a cadeia. Vamos à lista:
1- Rodrigo Vellez Rodriguez, ex-ministro da Educação, e hoje ninguém sabe onde anda, o que faz e como vive.
2- Alan dos Santos, escondido nos Estados Unidos, sob risco de extradição pela Interpol.
3- Zé Trovão, líder caminhoneiro, cumprindo prisão domiciliar com tornozeleira, no Paraná.
4- Roberto Jefferson, preso no Rio de Janeiro.
5- Sérgio Reis, deprimido e afastado dos palcos.
6- Sara Geromini, mais conhecida como Sara Winter, deprimida, cumpre prisão domiciliar.
7- Ernesto Araújo, ex-ministro das Relações Exteriores, abandonado por Bolsonaro, queixa-se das opções do presidente.
8- Ricardo Salles, ex-ministro do Meio-Ambiente, responde a processo por crime ambiental e foi demitido.
9- Regina Duarte, ex-ministra da Cultura, demitida e no ostracismo em São Paulo.
10 – Batoré, humorista inexpressivo, sumiu da mídia.
11 – Osvaldo Eustáquio, blogueiro bolsonarista, cumpre prisão domiciliar.
12 – Paulo Cintura, humorista inexpressivo, fez uma aparição ao lado de Bolsonaro, no Palácio do Planalto, e sumiu; nunca mais foi convidado para nada.
13 – Gustavo Bebianno, advogado e tesoureiro da campanha de Bolsonaro, foi demitido da Secretaria de Governo depois de se indispor com o filho do presidente. Morreu deprimido.
14 – General Santos Cruz, demitido da Secretaria de Governo depois de se indispor com os filhos do presidente.
Essa lista ainda deve engrossar até o final do ano; o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, ainda não foi demitido porque perdeu a opinião e o amor próprio, e hoje é apenas uma espécie de boneco de ventríloquo do presidente, ou seja, só fala o que Bolsonaro quer que fale.
