Lula autoriza proposta que elimina exigência de autoescola para tirar CNH

Segundo estimativas da pasta, o fim da exigência de aulas em autoescolas pode tornar a CNH até 80% mais barata para as categorias A (motocicletas) e B (veículos de passeio). A proposta busca ampliar o acesso à habilitação, especialmente para pessoas de baixa renda, que enfrentam dificuldades para arcar com os custos atuais.
Política
Lula autoriza proposta que elimina exigência de autoescola para tirar CNH
Lula autoriza proposta que elimina exigência de autoescola para tirar CNH – Foto: Reprodução

Medida pode reduzir custo da habilitação em até 80%; consulta pública será aberta nesta quinta-feira

TNM/Por Redação

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deu aval para que o Ministério dos Transportes avance com a proposta que elimina a obrigatoriedade de aulas em autoescolas para obtenção da Carteira Nacional de Habilitação (CNH). A medida é defendida pelo ministro Renan Filho (MDB) e tem como objetivo reduzir os custos do processo de habilitação no país.

A decisão foi tomada durante reunião entre Lula e Renan Filho nesta quarta-feira (1º), no Palácio do Planalto. Com o sinal verde do presidente, o Ministério dos Transportes abrirá uma consulta pública a partir desta quinta-feira (2), por meio do site da Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran). A população poderá enviar sugestões e contribuições sobre o novo modelo.

Segundo estimativas da pasta, o fim da exigência de aulas em autoescolas pode tornar a CNH até 80% mais barata para as categorias A (motocicletas) e B (veículos de passeio). A proposta busca ampliar o acesso à habilitação, especialmente para pessoas de baixa renda, que enfrentam dificuldades para arcar com os custos atuais.

O conteúdo teórico continuará obrigatório, mas poderá ser oferecido de forma mais flexível: presencialmente nos centros de formação de condutores, por ensino a distância em empresas credenciadas ou diretamente pela Senatran, em formato digital.

A proposta já gera reações entre representantes das autoescolas e dos Detrans estaduais, que acompanham o debate com preocupação. O governo, por sua vez, reforça que a medida ainda está em fase de consulta e que todas as contribuições serão analisadas antes da definição final.

 

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