Guedes chama ministro de ‘burro’; Bolsonaro insinua venda de vaga para o Supremo

Obviamente que, se o macaco nunca olha para o rabo, Guedes não se inclui no rol dos incompetentes, embora o seja – pelo menos, na condição de ministro da Economia. É verdade que, no caso da crítica ao Marcos Pontes, o ministro da Economia tem razão porque o conhecido astronauta é mesmo uma decepção, um quadro nulo no governo Bolsonaro, ainda que todo o governo – e o próprio presidente -, seja uma nulidade.

Nada mesmo está tão ruim que não possa piorar. Pelo menos, enquanto o presidente Jair Bolsonaro e o ministro da Economia, Paulo Guedes, estiverem protagonizando os espetáculos dantescos – e às vezes até hilários -, a chance de o governo dar certo é zero.

A semana foi prodigiosa em absurdos; numa reunião com deputados da Comissão de Ciências e Tecnologia da Câmara, o ministro da Economia chamou o ministro de Ciências e Tecnologia, Paulo Pontes, de “burro”. Aliás, Guedes disparou criticas aleatoriamente dizendo que “são incompetentes ( os ministros ) e às vezes eu mesmo me pergunto o que estou fazendo aqui ( no governo )”.

A semana foi prodigiosa em absurdos; numa reunião com deputados da Comissão de Ciências e Tecnologia da Câmara, o ministro da Economia chamou o ministro de Ciências e Tecnologia, Paulo Pontes, de “burro”. Aliás, Guedes disparou criticas aleatoriamente dizendo que “são incompetentes ( os ministros ) e às vezes eu mesmo me pergunto o que estou fazendo aqui ( no governo )”.

Obviamente que, se o macaco nunca olha para o rabo, Guedes não se inclui no rol dos incompetentes, embora o seja – pelo menos, na condição de ministro da Economia. É verdade que, no caso da crítica ao Marcos Pontes, o ministro da Economia tem razão porque o conhecido astronauta é mesmo uma decepção, um quadro nulo no governo Bolsonaro, ainda que todo o governo – e o próprio presidente -, seja uma nulidade.

Todavia, a questão não é essa; a questão é que Guedes está perdido, ninguém acredita no seu programa econômico, e o que ele tenta agora é encontrar um culpado com o qual trabalhará a desculpa para tentar justificar o fiasco. Coisas desse governo, que é o mais desastrado da história da República, como se pode comprovar.

BOLSONARO ABANDONA ENTREVISTA NA JOVEM PAN

Durante a entrevista à Jovem Pan, um canal de comunicação que se confunde como porta-voz do governo, o presidente Jair Bolsonaro se irritou com a pergunta do jornalista e humorista André Marinho, que é filho do empresário Paulo Marinho, financiador e primeiro suplente do senador Flávio Bolsonaro.

Depois de criticar o PT, o Psol, e demais partidos de esquerda pela prática das “rachadinhas”, André perguntou para Bolsonaro se ele concordava que “o rachador teria que ir para a cadeia”. Pergunta simples, mas para quem tem a consciência tranquilo de que nunca praticou a “rachadinha” – que, na verdade, é crime de peculato -, o que não é o caso do presidente.

Daí, Bolsonaro se alterou e no lugar de responder a pergunta do André, optou por atacar o pai do jornalista, dizendo que “o pai delePaulo Marinhoé o maior interessado na cadeira do Flávio no Senado“. Depois do vexame e de passar o recibo público de culpa, Bolsonaro abandonou a entrevista levantando-se bruscamente da cadeira e indo embora.

E olha que o presidente estava se sentindo em casa, porque a Jovem Pan é uma extensão do governo, é quase que uma emissora oficial que, além de divulgar a Voz do Brasil, também divulga diariamente e de domingo a domingo, a voz do Bolsonaro e de seus asseclas.

E como nada está tão ruim que não possa piorar, para apimentar ainda mais a semana, também durante uma entrevista e quando imaginava não estar sendo gravado, Bolsonaro insinuou que a vaga de ministro do Supremo Tribunal Federal é vendida e que bastaria ele, num telefonema, perguntar quanto vale a vaga e colocar o dinheiro dentro da caixa de sapata…e pronto, tá resolvido. O presidente ainda lembrou que calçava número 43, para dimensionar a caixa de sapato.

Pior é que ainda tem gente que acredita que o Brasil mudou. Pensando bem, nunca se viu mesmo tanta baixaria, e se a mudança for por aí, então mudou.

 

 

 

 

 

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