TNM/MARLON ARAÚJO
O CRB não conseguiu o objetivo de avançar para a próxima fase da Copa do Brasil. Após perder o primeiro jogo por dois gols de diferença, o Galo venceu a segunda partida por apenas um gol.
O time chegou a ser eficiente no primeiro tempo, mas perdeu força na etapa final e não conseguiu sequer uma finalização certa na etapa final.
Apesar da eliminação, o CRB conseguiu ter uma ótima participação na competição, somando quase R$ 5 milhões em premiações.
O jogo tático
CRB veio para o jogo com a mesma equipe que atuou no 1º jogo em Caxias do Sul. Em comparação ao primeiro confronto apenas uma mudança de posicionamento entre os jogadores Magno Cruz e Luidy, que em Maceió, atuaram respectivamente, pela direita e pela esquerda.
Com esta mudança de posicionamento, o CRB voltou a ter cada um na sua. Em compensação, o corredor pelo lado direito, que em Caxias funcionou com muita contundência, tendo Moacir e Luidy, foi desfeito. O Juventude trouxe uma surpresa na escalação com o atacante Breno no banco de reservas e o volante Marciel jogando como extremo, principalmente com a missão de conter as subidas de Moacir.
O jogo começou e o CRB buscou impor sua propositura de jogo e logo aos seis minutos após um lateral ofensivo, Carlos Jatobá finalizou e o goleiro Marcelo Carné fez a defesa, Aos poucos, o Galo foi empurrando o Juventude para o seu campo.
Foram oito finalizações ao longo do primeiro tempo, sendo três no alvo Dentre estas finalizações surge uma jogada, a única pelo lado direito onde Moacir apareceu, cruzou e Léo Gamalho testou prensado com a defesa e goleiro fez a defesa. Léo Gamalho chamou a responsabilidade, pedia o jogo, aparecia como opção.
Até que aos 31 minutos, Igor faz a assistência, Léo domina já girando para bater e é calçado dentro da área. Pênalti marcado e Gamalho converteu com extrema categoria, bola em um canto, goleiro no outro, CRB na frente. Terminava o primeiro tempo com o CRB na frente. Vale ressaltar que aos 17 minutos, Marcelo Cabo perdeu Magno Cruz e trouxe Dudu para o jogo.
Na segunda etapa, o Juventude entendeu que a melhor estratégia para conter o CRB era atacar, tirando o conforto que o CRB teve para atacar no primeiro tempo. O técnico Pintado trouxe Breno de volta no lugar de Marciel e fez uma troca de sempre que é a saída de Renato Cajá, que já estava com cartão e trouxe Vagner para a etapa final.
Com isso, o Juventude teve uma grande oportunidade logo aos seis minutos quando Breno foi acionado, bateu cruzado e Victor Souza fez a defesa. Esta seria a única finalização certa do Juventude em todo o jogo. Com Breno, Dalberto e Vagner, o juventude tinha uma marcação mais agressiva e forçava o CRB a fazer ligação direta, a liberdade que Gamalho, Jatobá e Diego Torres tinham sumiu pois o Juventude povoou o corredor central e atacava o nascedouro da jogada.
Assim o CRB não finalizou certo uma vez sequer no segundo tempo. Marcelo Cabo fez tudo que podia para deixar o CRB mais ofensivo, tirou um volante e fez dois meias, tirou Diego Torres e trouxe Darlisson, fazendo um 4-2-4 com o jovem jogador jogando por dentro e assim o CRB tentou, lutou mas não conseguiu a diferença de gols que lhe fizesse estar vivo na disputa ou até mesmo classificar de forma direta. Faço uma ressalva apenas na mudança feita por Marcelo Cabo na saida de Luidy. ELe era o único que quebrava as linhas e tentava o drible no um contra um. Na minha avaliação retirava Dudu e seguirua com Luidy. Final do jogo: CRB 1 x 0 Juventude.
Dono do jogo: Gum (CRB)
Garçom: Claudinei (CRB)
Melhor goleiro Victor Souza (CRB)
Melhor treinador: Pintado (Juventude)